Levantamos mais tarde hoje, pois havíamos combinado de descansar mais nesta segunda passagem por Mendoza. Após o desayuno, partimos com pouquíssimas referências do que encontraríamos lá. Quando chegamos ao primeiro (e atualmente único ponto de apoio da guarda de montanha) encontramos um centro de apoio ao turista. Água de graça (só uma garrafinha por pessoa) e muitas informações do que poderíamos ver “morro” acima. Já na saída encontramos um restaurante muito simples, mas com um almoço imperdível. Comemos uma “entradinha” de jamon crudo e um chivito com batatas al miel. Sim batatas e não papas! É, entendi que batata é batata doce e papa é batatinha, que conhecemos. De postre um flan de leite com cereja e doce de leite. Claro, uma básica garrafinha de 1l de cerveja Andes (típica de Mendoza). Ainda levamos um alfajor (do tamanho da minha mão aberta) de lanchinho pra montanha.Já nos primeiros 500m identificamos o que nos esperava. A rota dos caracóis é a subida por este lado – antiga ligação entre Argentina e Chile – com mais de 360 curvas até o topo. Um espetáculo após o outro na subida. Algo inimaginável! Com uma sorte tremenda, o céu estava totalmente limpo e pudemos observar o topo do Aconcágua no mirante há 3.100m de altitude. Novamente sofremos um pouco com o ar rarefeito e o forte vendo. Frio? Um pouquinho, lá no mirante, pois no restante do caminho um calor insuportável. Seguimos em direção a Uspallata e encontramos um oásis no meio do deserto! É impressionante a capacidade do homem em criar condições de vida onde o clima é desfavorável. A água da geleira é direcionada para manter as árvores vivas, que mantém o solo mais úmido e a vegetação tão viva que chega a surpreender. Neste paraíso encontramos um vilarejo. Mais a frente, já na conhecida rota 7, sentido Mendoza, passamos novamente pelo Valle de Potrerillos, onde a água represada possui um azul turquesa que não sabemos justificar.
domingo, 30 de dezembro de 2007
Villavicencio e Alta-Montanha
Levantamos mais tarde hoje, pois havíamos combinado de descansar mais nesta segunda passagem por Mendoza. Após o desayuno, partimos com pouquíssimas referências do que encontraríamos lá. Quando chegamos ao primeiro (e atualmente único ponto de apoio da guarda de montanha) encontramos um centro de apoio ao turista. Água de graça (só uma garrafinha por pessoa) e muitas informações do que poderíamos ver “morro” acima. Já na saída encontramos um restaurante muito simples, mas com um almoço imperdível. Comemos uma “entradinha” de jamon crudo e um chivito com batatas al miel. Sim batatas e não papas! É, entendi que batata é batata doce e papa é batatinha, que conhecemos. De postre um flan de leite com cereja e doce de leite. Claro, uma básica garrafinha de 1l de cerveja Andes (típica de Mendoza). Ainda levamos um alfajor (do tamanho da minha mão aberta) de lanchinho pra montanha.Já nos primeiros 500m identificamos o que nos esperava. A rota dos caracóis é a subida por este lado – antiga ligação entre Argentina e Chile – com mais de 360 curvas até o topo. Um espetáculo após o outro na subida. Algo inimaginável! Com uma sorte tremenda, o céu estava totalmente limpo e pudemos observar o topo do Aconcágua no mirante há 3.100m de altitude. Novamente sofremos um pouco com o ar rarefeito e o forte vendo. Frio? Um pouquinho, lá no mirante, pois no restante do caminho um calor insuportável. Seguimos em direção a Uspallata e encontramos um oásis no meio do deserto! É impressionante a capacidade do homem em criar condições de vida onde o clima é desfavorável. A água da geleira é direcionada para manter as árvores vivas, que mantém o solo mais úmido e a vegetação tão viva que chega a surpreender. Neste paraíso encontramos um vilarejo. Mais a frente, já na conhecida rota 7, sentido Mendoza, passamos novamente pelo Valle de Potrerillos, onde a água represada possui um azul turquesa que não sabemos justificar.
Maipú e a Busca por Vinhos Especiais
Lembramos de que as uvas não são lavadas, são colhidas e processadas após a seleção.
Aproveitamos para conhecer a pequenina cidade de Maipú, almoçamos e comemos um helado muito gostoso para suportar o calor.À noite, um verdadeiro exercício de degustação e harmonização de vinho. Tomamos um frisante e uma imensa tábua de frios e outros (berinjela, azeitonas, pastas de azeitonas, jamon crudo, 3 queijos, copas, salames, alcachofra, mortadela, etc.).
Viagem pelo Vinho - Impressões Gerais
Percebemos que o Chile tem uma característica muito forte de bairrismo, como vemos no nosso Rio Grande do Sul. Toda produção de vinhos Chilenos é menor que a produção da província de Mendoza/ARG, porém é tão bem divulgado que nos dava a sensação de ter uma importância econômica maior para o país.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Como é bom estar em casa!
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Viña del Mar e Valparaíso
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Viñas en Santiago
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Passagem pela Cordilheira do Andes
Bodegas de Maipú - Mendoza
domingo, 23 de dezembro de 2007
Mendoza - A Província do Vinho na Argentina
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Adiós Buenos Aires
Impressões Femininas - por Sandra
A princípio achei que os cabelos eram mal cuidados e sem escova, pranchinha então nem se vê. Agora entendi! Pode arrumar o cabelo o quanto quiser, ao final do dia ele estará duro e sem vida. O clima durante o dia é muito quente, não existe roupa leve o suficiente. No entanto, todos os lugares possuem ar condicionado, dureza só para quem tá na rua. E por falar em rua, após 2 dias, posso dizer que estou íntima de Buenos Aires. Andamos por tudo, principalmente pelas ruas de compras. A Calle Florida é como a Rua XV/Curitiba, e a Av. Corrientes como a 25 de Março/SP (tem de tudo só que a qualidade deixa a desejar). Calçado é artigo de luxo! Já havia reparado que em Montevidéu as lojas não tinham nada bonito e aqui também. Olhando os pés achei que era mau gosto, após dois dias chego a conclusão que é necessidade. Todos procuram calcados confortáveis pois se caminha muito, não dá pra pegar táxi a toda hora. Em Montevidéu, as pessoas moram em apartamentos e possuem cachorros grandes, que passeiam livres ao lado dos donos pela orla. Já em Buenos Aires - no centro - também vemos muitos cachorros, porém os donos não recolhem suas fezes (nojentos). As mulheres não usam maquiagem, ao contrário do que se vê no litoral de Santa Catarina, quando achávamos graça das Argentinas maquiadas nas praias. E para terminar, achei todos extremamente educados com os turistas, ninguém tentou tirar vantagem, entendem bem o português e facilitam a comunicação. Para quem deseja conhecer la Capital Federal de Argentina, faça isso num feriado de 3 ou 4 dias, é mais que suficiente (para quem fará isso em Avião).
Besos,
Sandra.
Hola, buenos dias!
Diretamente da Casa Rosada, no dia 20 de dezembro de 2007, vão as impressões do primeiro dia completo en la Capital Federal de Argentina.
Começamos o dia caminhando muito... e terminamos também! Ih, ficou redundante.
Fizemos uma caminhada pelos principais pontos turísticos do centro da cidade (Congresso Nacional, calle 25 de mayo, Obelisco, calle 9 de julio, Flórida, Casa Rosada, Banco de La Nacion, Catedral de Buenos Aires, av. Santa Fé, Teatro Colón e outros). As 16h estávamos estafados e paramos em um café para tomar algo. Eu (Ricardo) tomei 1litro de chopp Quilmes e a Sandra 1/2 litro de suco de laranja. Neste dia, não almoçamos, pois fizemos um lanche rápido no McDonald's.
A noite fomos conhecer a famosa Puerto Madero. É o antigo porto de Buenos Aires, totalmente reformado e tranformado em ótimo e central ponto turístico. Muitos restaurantes, lojas e os pontos turísticos: Ponte Sarmiento, Museu de Fragata e Parque Mujeres Angentinas. É tudo muito lindo, como podem ver a foto ao lado. No fundo o Hotel Hilton, e um barco "balada" na frente.
Acho que ainda não contei, mas realmente é muito barato andar de táxi nesta cidade. Do centro para a Ricoleta e para Puerto Madero, gastamos cerca de $16 Argentinos para ida e volta.
Acabamos de tomar café, e vamos a La Boca durante o dia.
Até amanhã com "Impressões de uma mulher", por Sandra.
Besos,
Ricardo e Sandra.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Si... pero no tanto.
A primeira impressão da cidade, ao sair do porto (Buquebus) foi: "socorro, quero sair desta loucura. Eles são muito mau educados no trânsito!".
Depois que conseguimos um lugar para ficar - e não foi nada fácil - tratamos de aproveitar a estada para conhecer tudo. Fomos a la Ricoleta, o bairro mais badalado e turístico da cidade. Muitos restaurantes enfileirados por várias ruas, inclusive, cercando uma espécie de centro comercial com diversas salas de cinema. Ah, como me lembra a Sandra, tudo isso cercando o Cemitério Municipal de Buenos Aires (com paredes de quase 10m de altura). Havia uma festa, que não descobrimos do que se tratava, muitos fogos e muita gente na rua. Foi até complicado conseguir um lugar legal para cenar. Comemos uma pizza, tomamos um vinho argentino e passeamos bastante.
Hasta la proxima!
Ricardo e Sandra.
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Tudo estava indo maravilhosamente bem até... descobrir que o cartão de memória da máquina fotográfica "deu uma pane geral"! Acabo de descobrir que as pouco mais de 160 fotos tiradas, talvez tenham sido perdidas. Mas calma, amanhã vou procurar uma loja especializada para ver o que posso fazer.
Bem... voltando ao bom humor...
Ontem foi um ótimo dia. Trajeto de Chuí a Punta del Este foi muito tranqüilo. A estrada é ótima e sem movimento. Rodamos mais de 90km até cruzar com o primeiro caminhão. Até parece que estamos em uma freeway (livre de veículos pesados). Passamos pelo forte de Santa Tereza e pelo parque. Recomendamos, mas uma passagem breve. Uma hora é possível ver os dois, que ficam distantes cerca de 8km.
Já em Punta... "coisa de cinema"! Muito lindo, muitas pessoas de muitas partes do mundo e todos muito atenciosos. O que mais gostei foi quando paramos para almoçar. O "mozo" (garçon) perguntou de onde somos e quando respondi "de Curitiba" ele perguntou: "La ciudad del Paranaense? Ellos veniram acá 2 veces, e por las 2 veces venceran El Nacional." Que lindo, o Furacão sendo reconhecido pelas Américas. Fizemos o caminho de Punta para Montevidéu pela interpraias (interbalneários). Uma rodovia pedagiada e muito boa. Passamos por Piriápolis, que também é uma praia muito bonita, com um pier muito legal.
Montevidéu... a primeira impressão é de como os uruguaios dirigem mau! O trânsito é muito bagunçado, e ainda disseram que em Buenos Aires é pior - sinceramente não sei se é possível. Mas é uma linda cidade. Os contrastes mostram por si. A cidade velha liga-se ao centro novo. Tem uma rua que se parece muito com a nossa Boca Maldita (Curitiba/PR). Alguns bares com turistas bebendo chopp as 9h da manhã, e muito comércio. Tomamos um café e depois fomos à primeira vinícola (bodega) da viagem. QUE ESPETÁCULO!!!
Juanitó, é uma localidade perto de Montevidéu (aprox 40km do centro). É a maior vinícola do Uruguai, e a única que exporta para Brasil, Canadá e Europa. Pagamos US$ 19,00 por pessoa para uma degustação, com 6 vinhos, uma tábua de frios e duas cestas com empanadas de queijo e carne. Os vinhos... são maravilhosos e os preços muito parecidos com o que pagamos pelos melhores do Vale dos Vinhedos (Bento Gonçalves/RS). Foi realmente o passeio do dia. Para terminar, fomos passear pelo bairro Carrazco, que se caracteriza pela gastronomia para turistas. Aliás, é neste bairro que fica a embaixada brasileira em Montevidéu. Alguém sabe o motivo?
Bem, por hoje fico aqui. Amanhã vamos para Buenos Aires, "la ciudad de los hermanitos".
Abraços à todos,
Ricardo e Sandra.
domingo, 16 de dezembro de 2007
sábado, 15 de dezembro de 2007
Fizemos uma ótima viagem, de Curitiba para cá. Como sempre, trânsito intenso no trecho Florianópolis/Tubarão, mas no restante muito tranqüilo.
Como conhecemos bem o litoral de Santa Catarina, nada que chamasse a atenção. Mas para um viajante de primeira vez pelo lindo litoral catarinense, a cor do mar próximo a Ilha da Magia é fantástica. Chegamos na casa da vó Maurícia, e já fomos pra mesa com um básico, mas muito especial, café da tarde.
O mais interessante foi aprender a utilizar o GPS emprestado por um amigo (grande Dino). Parecíamos duas crianças com brinquedo novo. E olha que o negocinho funciona mesmo.
Como chegamos quase 20h aqui, a foto da chegada ficou para amanhã. Vou tirar uma foto com a casa da Vó no fundo.
Amanhã o destino será a fronteira com o Uruguai, com paradas em Pelotas (almoço) e na Reserva do Taín. Dependendo de como for, podemos até passar para o Uruguai amanhã mesmo.
Pra não alongar muito, fico por aqui.
Abraços à todos,
Ricardo e Sandra.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Amanhã começa a viagem. Primeiramente no território brasileiro, com uma pequena parada na cidade de Forquilhinha/SC, para "dar um cheirinho" na minha avó.
No Domingo pela manhã saíremos de Forquilhinha/SC com destino à Santa Tereza/URU. Ainda não temos certeza do local exato de parada que provavelmente será, ainda, no Brasil.
Para quem desejar acompanhar, abra novamente o blog a partir de segunda-feira (17/12), quando já deveremos ter postado algo sobre a passagem pela frenteira Brasil/Uruguai.
Abraços,
Ricardo.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Abertura do Blog
Resolvi abrir este blog, pois o uso do celular na viagem será muito caro. Assim posso postar fotos e informações das principais passagens da rota das principais cidades do sul da América do Sul.
Convido que venha visitar o blog todos os dias, mas adianto que nem todos os dias conseguirei postar novos assuntos e fotos.
Abraços,
Ricardo.