domingo, 30 de dezembro de 2007

Villavicencio e Alta-Montanha

Chegamos ao topo do Aconcágua! Pelo menos, visualmente. Não foi pelo lado do parque do aconcágua, mas sim pela Reserva Natural de Villavicencio. É uma reserva no alto da cordilheira, que se pode chegar pela vila do mesmo nome. Foram pouco mais de 300km de estradas hoje, sendo cerca de 100km em más condições, e mais de 34km de cascalho. Visuais impressionantes, tanto quanto pelo parque, mas muito diferentes.
Levantamos mais tarde hoje, pois havíamos combinado de descansar mais nesta segunda passagem por Mendoza. Após o desayuno, partimos com pouquíssimas referências do que encontraríamos lá. Quando chegamos ao primeiro (e atualmente único ponto de apoio da guarda de montanha) encontramos um centro de apoio ao turista. Água de graça (só uma garrafinha por pessoa) e muitas informações do que poderíamos ver “morro” acima. Já na saída encontramos um restaurante muito simples, mas com um almoço imperdível. Comemos uma “entradinha” de jamon crudo e um chivito com batatas al miel. Sim batatas e não papas! É, entendi que batata é batata doce e papa é batatinha, que conhecemos. De postre um flan de leite com cereja e doce de leite. Claro, uma básica garrafinha de 1l de cerveja Andes (típica de Mendoza). Ainda levamos um alfajor (do tamanho da minha mão aberta) de lanchinho pra montanha.Já nos primeiros 500m identificamos o que nos esperava. A rota dos caracóis é a subida por este lado – antiga ligação entre Argentina e Chile – com mais de 360 curvas até o topo. Um espetáculo após o outro na subida. Algo inimaginável! Com uma sorte tremenda, o céu estava totalmente limpo e pudemos observar o topo do Aconcágua no mirante há 3.100m de altitude. Novamente sofremos um pouco com o ar rarefeito e o forte vendo. Frio? Um pouquinho, lá no mirante, pois no restante do caminho um calor insuportável. Seguimos em direção a Uspallata e encontramos um oásis no meio do deserto! É impressionante a capacidade do homem em criar condições de vida onde o clima é desfavorável. A água da geleira é direcionada para manter as árvores vivas, que mantém o solo mais úmido e a vegetação tão viva que chega a surpreender. Neste paraíso encontramos um vilarejo. Mais a frente, já na conhecida rota 7, sentido Mendoza, passamos novamente pelo Valle de Potrerillos, onde a água represada possui um azul turquesa que não sabemos justificar.
Bem amigos, amanhã é Reveillon, e não postaremos nada.
No dia primeiro, levantamos temprano e seguimos para nosso último destino na terra dos hermanitos argentinos - Córdoba.
Hasta la próxima,
Ricardo e Sandra

Maipú e a Busca por Vinhos Especiais

Ontem, passamos a manhã toda procurando vinícolas abertas, por causa do feriado estamos tendo dificuldades. Encontramos uma, Viña El Cerno em Maipú, onde fomos muito bem recebidos. Os vinhos são mais “bem tratados” em barricas e tem valor econômico mais importante que muitos outros da região. Mas, como uma empresa especificamente familiar, tem marketing muito fraco e falta de senso de investimento em divulgação.
Em seguida paramos em uma ovicultura de mais de 100 anos, também em Maipú, chamada Laur. Descobrimos que as oliveiras produzem frutos por até 400 anos, e ficamos impressionados com a quantidade necessária de olivas para fazer um litro de azeite: 10 kg de fruta. Aprendemos que o azeite extra-virgem verdadeiro, quando colocado na geladeira fica amanteigado; e a diferença entre um azeite extra virgem de um virgem é a quantidade de acido da fruta. Menos de 1% é extra virgem; entre 1% e 2% de acido, é virgem; mais que 2% é considerado azeite comum. Ainda sobre a produção, cada azeitona tem somente 15% de óleo, e 50% de água em cada fruta. Destes 15%, 4%estão no caroço. Aqui, a colheita é realizada em junho, por isso as árvores estão com os frutos pequeninos. Quando da colheita, as olivas são retiradas manualmente como se estivessem ordenhando o galho. No processamento são: lavadas, separadas dos galhos e sujeiras e, em seguida, processadas para a extração do azeite.
Lembramos de que as uvas não são lavadas, são colhidas e processadas após a seleção.
Aproveitamos para conhecer a pequenina cidade de Maipú, almoçamos e comemos um helado muito gostoso para suportar o calor.À noite, um verdadeiro exercício de degustação e harmonização de vinho. Tomamos um frisante e uma imensa tábua de frios e outros (berinjela, azeitonas, pastas de azeitonas, jamon crudo, 3 queijos, copas, salames, alcachofra, mortadela, etc.).

Viagem pelo Vinho - Impressões Gerais

Conhecer vinhos parece, às vezes, tarefa para aqueles que não têm mais como gastar seu tempo. Mas não é! Definitivamente, não é! Estar aqui em Mendoza e conhecer como são feitos os principais – e outros nem tanto – vinhos sul-americanos é uma experiência fantástica. Alguns conceitos passados pelos “mais importantes” produtores de vinhos brasileiros (do Vale dos Vinhedos – Bento Gonçalves), caem totalmente por terra quando entendemos e verificamos como são feitos os vinhos aqui. Os argentinos são muitos mais simples e eficazes que os brasileiros, no quesito: produção e marketing de vinícolas. Foi surpreendente ouvir de simples atendentes de adegas argentinas que conhecem muito bem a Casa Valduga e a Dom Giovanni – brasileiras. Eles estão ligados, todo tempo possível, nos concorrentes sul-americanos e prontos para reagir em caso de ameaça ao produto nacional (argentino).
Percebemos que o Chile tem uma característica muito forte de bairrismo, como vemos no nosso Rio Grande do Sul. Toda produção de vinhos Chilenos é menor que a produção da província de Mendoza/ARG, porém é tão bem divulgado que nos dava a sensação de ter uma importância econômica maior para o país.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Como é bom estar em casa!

Calma gente! É que voltamos para Mendoza/ARG, e já nos sentimos em casa. Até a recepcionista do Ibis nos cumprimentou como se fossemos amigos há tempos.
Saímos cedo do hotel em Santiago e fomos fazer um tour pelo centro histórico da cidade. Outra decepção! Tanto falam do Mercado Central que esperávamos algo especial. Um lixo! Menor que o Mercado Municipal de Curitiba e muito em mau estado, sujo e mal freqüentado. Saímos em direção aos pontos turísticos (Plaza de Armas, Catedral, Correio Central, Casa de la Moneda, etc.). Novamente fomos enganados pelos mapas incorretos e pouco explicativos de Santiago. Como certo custo, chegamos a praça onde estão: Catedral, Correio Central e Museu. A mesma impressão que do litoral chileno; uma cidade onde só se conhece com guia de turismo, pois não possui nenhum tipo de sinalização turística. Nesta praça, como em todas as grandes cidades do mundo, muitos "artesãos" e vendedores de quinquilharias (peruanos e bolivianos). Em duas horas terminamos o passeio, pegamos o carro e tratamos de subir as cordilheiras em direção a Argentina.
Mesmo tendo passado há somente 3 dias, a emoção de subir e ver a Cordilheira dos Andes é muito grande. Hoje foi diferente, pois o céu estava limpo e a visão completamente diferente da anterior.
Nesta foto, estamos em frente ao Hotel Portillo que fica há poucos quilômetros da aduana chilena. Um funcionário do hotel me explicou que tudo estava totalmente branco pela manhã, pois nevou quase que a noite toda. Fica a dica aos futuros viajantes que passem, pelo menos, uma noite neste hotel. Existe um lago atrás, de onde tem-se uma visão espetacular.
Passamos pela aduana chilena com rapidez, pois não foram necessários trâmites neste local. Tudo ficou para a aduana argentina, cerca de 18km depois. Mas, antes disso, os 2 teimosos tentaram ver o cume do aconcágua. O céu estava limpo, mas nem tanto. Fomos além do ponto da terça-feira, mas não conseguimos ver o cume. O frio era igual ao da passagem anterior, mas o vento bem mais forte. Como hoje foi o primeiro dia do "feriadão", muitos grupos de alpinistas iniciavam suas escaladas hoje. Alguns tentarão chegar ao cume, outros subirão até a próxima estação de apoio - que fica cerca de 5.000m de altitude.
Ah, vocês lembram das mulas que subiram na terça levando material de alpinistas? Pois é, aqui estão elas, depois de 3 dias de caminhada. Vejam a diferença:
Terminamos o passeio felizes, pois a paz e tranqüilidade que este passeio nos trás é indescritível!
Mais duas horas e chegamos em Mendoza! Ah... nossa casa na Argentina!
Amanhã temos muito a fazer, e logo traremos novidades. Só pra terminar, a cidade tá num agito só hoje. Totalmente tomada por turistas Argentinos, Chilenos, Brasileiros e Europeus. Tá uma bagunça.
Abraços à todos,
Ricardo e Sandra.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Viña del Mar e Valparaíso

Dia Perdido! Este é o verdadeiro sentimento do dia de hoje.
Sendo um pouco menos radical, aprendemos com os erros de hoje e gostaríamos de dar algumas dicas aos amigos viajantes. Quando estiver em algum lugar que não conheça e precise de uma informação de como chegar a outro lugar, tome os seguintes cuidados:
1) tenha certeza de que foi claro ao declarar onde quer chegar;
2) diga que você quer chegar pelo caminho mais fácil, e não o mais rápido;
3) certifique-se com, pelo menos, duas indicações de que o caminho é o melhor.
Escrevemos isso pois aconteceu pela segunda vez em nossa viagem. A primeira foi em Pelotas/RS e o segundo hoje, aqui, em Santiago/Chile. Explicamos onde queríamos chegar, mas não pedimos o caminho mais fácil. Nos foi explicado o caminho mais curto, que foi o mais complicado. Rodamos por mais de duas horas até conseguir retornar ao hotel, para poder recomeçar - pois todas as outras explicações foram equivocadas. Depois disso, conseguimos obter explicações mais detalhadas e conseguimos descer ao litoral.
Uma ótima estrada (pedagiada) e totalmente duplicada até Valparaíso. Uma cidade bastante pitoresca e que hoje acampa o congresso nacional do Chile. Numa decisão de descentralização do poder, há vários anos o legislativo deste país é realizado de Valparaíso. Como a Sandra conhece bem, fez uma comparação com a cidade de Santos/SP. Morros que se extendem até a beira do mar, e um trânsito péssimo na região central. Muitas e muitas construções bastante antigas e uma cidade nada bonita. Já Viña del Mar - a 1 quilômetro de distância - é diferente. Mais nobre e mais nova, é uma típica cidade praiana turística. Uma avenida agitada e uma beira mar muito bonita. Poucos restaurantes, mas muitos turistas (a maioria chilenos mesmo).
Na foto ao lado, estamos com o Oceano Pacífico e a cidade de Valparaíso ao fundo.
Bem, amanhã ainda passearemos pelo centro da cidade e subimos a Cordilheira dos Andes com destino à Mendoza/ARG. É... estamos iniciando o retorno da viagem. Afinal, chegamos ao destino final, o Oceano Pacífico.
Tchau,
Ricardo e Sandra.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Viñas en Santiago

Bem amigos do Blog, enfim fizemos um dia todo dedicado ao vinho, o objetivo principal da viagem. Apesar de ter conseguido chegar ao hotel com facilidade, percebemos que locomover-se pela cidade de Santiago de carro seria mais difícil que todas as outras pelas quais passamos. Por isso, resolvemos contratar o serviço de um guia para um passeio por duas vinícolas. Tínhamos opção de fazer o passeio na Concha y Toro, mas não fizemos por ser a maior e mais conhecida vinícola chilena no mundo. Nós não estamos buscando conhecer o que existe de maior, mas sim de melhor no mundo do vinho na América do Sul. Assim, escolhemos a pequena - mas muito distinta - Aquitânia; bem como a Undurraga, que foi a primeira chilena a exportar para o continente europeu, em plena crise de 1929.
Com mapas da cidade de Santiago - que é muito extensa territorialmente - sabíamos que visitaríamos vinícolas próximo da cidade. Mas não esperávamos visitar uma, literalmente, no meio da cidade. A vista ao lado é do mirante da Aquitânia, que fica bem no meio de um bairro novo em Santiago. Em primeiro plano parte do vinhedo; num segundo, um conjunto residencial ainda em construção. Depois do conjunto, outro vinhedo da Cousina (pronuncia-se coucinha em espanhol chileno) e, ao fundo, o centro da cidade. Todos sabem que, em pouco tempo, estes vinhedos terão que dar lugar as casas. Mas é uma pergunta que não cala entre os locais.
Uma visita pela manhã e um almoço com o grupo do qual fazíamos parte neste dia: 2 canadenses, 3 mexicanos, uma chilena e 2 brasileiros (nós). No começo foi tudo muito formal, mas durante o almoço trocamos idéias sobre muitos assuntos e pudemos conhecer mais sobre estas culturas. Não por minha influência, mas conversamos bastante sobre os sistemas de saúde dos países das pessoas do grupo. É fabuloso como o sistema chileno é correto, consistente e efetivo. Os mexicanos certificaram que neste país é muito parecido com o Brasil. Claro que, sobre o sistema canadense, não temos muito que escrever - pois é reconhecidamente bom.
A tarde fomos à Undurraga. Uma das maiores exportadoras do Chile, principalmente para a Europa e EUA. Produzindo anualmente mais de 15 milhões de litros de vinho, foi a maior vinícola que visitamos até o momento. Uma verdadeira indústria de vinho, totalmente computadorizada; mas que guarda muitos dos valores tradicionais do vinho chileno. Com vinhedos em Santiago (capital), vale do Maipo e sul do país, produzem diversos produtos (espumantes, vinhos de consumo rápido, de guarda, late harvest e outros) das mais diversas cepas possíveis. O produto principal, embora não tenham afirmado categoricamente, notamos que é uma combinação de Pinot Noir e Chardonay para um espumante extra-brut. Não provamos ainda (pois está no frigobar para hoje). No mais, foi uma visita muito agradável, com um gruia muito tolo, que passou todo tempo contando piadinhas e fazendo caretas.
Esta foto, é da cave principal dos vinhos premiun da Undurraga. Na verdade, trata-se da antiga cave da casa da família Undurraga - que hoje não mais administra a vinícola, que foi comprada por um grupo empresarial colombiano. Esta casa foi quase totalmente destruída por um terremoto em 1985. Há dois anos, quando compraram, os colombianos restauraram toda cave com a nobre finalidade de guardar os melhores vinhos desta bodega por cerca de 18 meses em barricas de roble (carvalho) francês.
Aliás, foi este ótimo guia que nos ensinou a diferença entre barricas americanas e francesas. Para aqueles que não sabem, uma barrica custa US$ 700 (norte-americanas) e €$ 1.000 (francesas), e tem propriedades para - no máximo - 5 safras. Só nesta cave, existem mais de 500 barricas destas. Depois do quinto ano de uso, são vendidas por US$ 10 para qualquer pessoa que as queira. Bem, voltando a explicação da diferença... ele disse: "quem tomar um porre de vinho envelhecido em barrica francesa, termina a noite falando francês, e o bebum do vinho de barrica norte-americana..."!
Um abraço à todos, e até amanhã com informações do litoral chileno (Valparaíso e Viña del Mar)!
Tchau,
Ricardo e Sandra

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Passagem pela Cordilheira do Andes

INDESCRITÍVEL!
Mesmo sem a neve, procurada por quase 100% dos visitantes, a passagem pela cordillera é um espetáculo realmente indescritível. A variedade de cores, contrastes, temperaturas, ventos e todo visual em si; são imperdíveis!
Saímos de Mendoza as 10h com calor de 35 graus. Mendoza fica a 960m de altitude (cerca de 30m mais que Curitiba). Já nos primeiros quilômetros, subimos para cerca de 1400m e percorremos longo trecho até começar a subir novamente. Em Uspalatta chegamos aos 1887m; em seguida Punta de Vacas, 2400m. Encontramos um grupo de brasileiros em 4 carros na Estação de esquí de Aconcágua, com 2600m. Subimos mais um pouco até Puente del Inca, com 2720m. E, por fim, chegamos ao ponto mais alto da Ruta 7 , no parque de apoio ao alpinista do Aconcágua. Com mais de 3.000m de altitude e ar rarefeito, o frio era muito intenso. O choque térmico da saída de Mendoza era piorado com o forte vento das montanhas. Uma caminhada de cerca de 1h nos desgastou bastante. Mas o visual compensou todo esforço. O único motivo de não ter sido completo foi que o tempo fechou rapidamente e começou a chover. Não conseguimos ver o topo do Aconcágua. Mas tudo bem; temos a volta ainda. Na descida para a entrada do parque, encontramos um grupo de mulas, carregando o material de 5 alpinistas que iriam ao topo. Muito surreal!
Faltava pouco para a fronteira dos dois países (Argentina e Chile), através do túnel internacional (de 3,2km de extensão). Um pouco depois do túnel, já na República do Chile nos deparamos com o inesperado! Neve!!!
Tá, tudo bem, não foi uma tempestade de neve; mas foram alguns minutos muito divertidos.
Já na aduana... que dificuldade! Como o Chile não faz parte do Mercosul, a burocracia e os trâmites de passagem foram muito chatos. Até parecia que entrávamos no país ainda controlado pelo General Pinochet. Ah, mas quando descobriram que somos brasileiros, tudo ficou mais fácil.
Como a Sandra subiu dirigindo pelo lado Argentino, eu desci pelo Chileno. Vocês precisavam ver o desespero dela na descida da Ruta de los Caracoles! Sério, ela teve uma crise de "montanha russa", como ela mesma descreveu. Pânico na descida! Claro que não é uma descida qualquer, pois a visão é realmente assustadora, mas não para tanto (acho que é coisa de mulher embarazada).
Ok, chegamos em Santiago e fomos logo comer... um BigMac! Isso mesmo, um almoço de Natal no pé da Cordilheira dos Andes comendo McDonald's. Achamos o hotel com certa facilidade (estamos ficando muito bons em navegação em grandes cidades).
Amanhã faremos um passeio guiado (agência de turismo) por duas vinícolas - Aquitania e Undurraga - bem importantes do Vale do Maipo.
Bem, aqui são 23:10h do dia 25/12/2007; e amanhã temos que levantar cedo.
Abraços e beijos aos que nos acompanham em distância.
Ricardo e Sandra.

Bodegas de Maipú - Mendoza




Ainda no dia 23, no período da tarde, fizemos o reconhecimento dos principais caminhos das bodegas e as duas primeiras visitas. Esta foto, mostra um dos caminhos que passamos. Da mesma forma que Mendoza, a cidade de Maipú também é bastante arborizada. Este caminho fica entre as vinícolas Di Tommaso e Boutique CarinaE. Ainda perto, fica um dos principais vinhedos da conhecida Trivento, na Argentina. Nas duas fomos muito bem atendidos, e escolhemos 5 garrafas especiais para levar ao Brasil. Inclusive, conhecemos o francês dono da CarinaE.


Ao final da tarde, passamos pela Calle Sarmiento (a XV de Novembro de Mendoza) para um café. Atualizamos os e-mails e repassamos o roteiro da viagem.



No dia 24 - véspera de la navidad - conseguimos visitar somente a Bodela La Rural. Todas as outras estavam fechadas com festas para funcionários. Nesta, muito parecida com a Miolo - brasileira - tudo muito comercial. Foi onde encontramos um grupo de 4 curitibanos muito divertidos (Laureci, Juliana, Anna Vanessa e César Augusto). Eles viajaram até Buenos Aires em avião, locaram uma van e foram para Mendoza. Foi um prazer conhecê-los e conviver por alguns minutos. Ainda na Rural, compramos um mapa com todas as regiões vinícolas do mundo, em aspecto envelhecido que ficará muito bem na nossa sala de jantar. Depois do passeio, uma nova parrillada - para tirar a má impressão da primeira - e fomos muito felizes desta vez. Um restaurante tranqüilo e muito organizado no centro de Mendoza.

Noite de Natal em Mendoza!
Tudo cerrado! Como no Brasil, a cultura católica faz com que todos passem o Natal em família. Ou seja, quase ninguém nas ruas, ou só, poucos turistas nos poucos restaurantes que abriram com cardápio especial de Natal (sem opções). Observamos até mesmo falta de Táxis (o que é um desespero na Argentina). Nesta foto, estamos em frente a um dos dois cassinos da cidade de Mendoza. Aproveitamos a tranqüilidade para fazer fotos noturnas. Ah, para terminar, eles têm um costume muito particular de comemorar a noite de Natal (24h) com queima de fogos e shows (Buenos Aires) que agitam toda noite portenha.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Mendoza - A Província do Vinho na Argentina


Amigos, onde - no Brasil - é possível fazer 1.100km em 9h40min? Pois foi isso que fizemos ontem, com média de 117km/h (de acordo com o GPS). A estrada é maravilhosa, e tudo ajudou. Nem é possível mostrar, por fotos, como é este caminho. A maior reta que pegamos foi de 43km, sem nenhum tipo de desvio. Depois dela, uma curva de 10 graus à esquerda e outra reta de 28km. Algo realmente impressionante! Outra preciosidade desta estrada é a duplicidade dela por mais de 300km (em concreto), e iluminação em um trecho de mais de 120km, próximos de Mendoza.


Ah, não poderia deixar de ser: fomos abordados amigavelmente por um "Polizia Caminera" que nos pediu una contribuicion. Me fiz de não entendido e ele disse para seguir viagem com tranqüilidade. As paisagens são muito bonitas, transitando entre pastagens e agricultura.
Na chegada, após deixarmos as coisas no hotel (Ibis), fomos conhecer um pouco do centro da cidade. "Não parece uma cidade com mais de 1milhão de habitantes"; foi a primeira coisa que pensamos. Aparência e tranqüilidade de uma cidadezinha do interior do Paraná, com cerca de 200mil habitantes. Todas as ruas são arborizadas e há canais pelas duas laterais de onde desce água da cordilheira para manter a vegetação viva. A humidade relativa do ar - no verão - beira o absurdo de 10%. Somente com a arborização e a canalização da água é que permitem vida humana aqui. Caso contrário, seria um deserto insuportável. Chegamos com mais de 35 graus de temperatura, que perdurou até mais de 1h da manhã. A vida noturna é como Buenos Aires. As pessoas saem das casas (hotéis/pousadas/etc.) após as 22h, e ficam rodando até encontrar um lugar que agrade para ficar até as 3 ou 4 da manhã. Existem vários locais que concentram restaurantes, cafés e bares na cidade. Cada qual com seu grupo (tribo) de preferência.
A Av. Collón foi onde ficamos. Um restaurante muito bacana, onde a Sandra comeu uma Polakita (salsicha bock com chucrute), e eu comi um Cerdo com Moztarda (que na verdade foi um frango, pois a moza equivocou-se). Este não foi o único equívoco da nossa estada em Mendoza. A comunicação é muito difícil aqui. É como um "manezinho da ilha" falando com um "paraíba"; só que em idiomas diferentes. Os mendozinos falam muito rápido (quase cantadinho), e não entendem absolutamente nada em português. Mesmo meu portuñol não tem sido muito útil para evitar enroscos.
Amanhã continuamos, pois teremos muito pra contar das primeiras Bodegas visitadas em Mendoza.
Adiós amigos,
Ricardo e Sandra

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Adiós Buenos Aires



É amigos! Estamos nos despedindo de la Capital Federal de Argentina. Amanhã cedo pegamos a estrada novamente, agora para Mendoza/ARG. Na verdade, agora é que começará a viagem original. Para aqueles que não sabem, o objetivo da nossa viagem é conhecer as duas maiores regiões produtoras de vinhos finos da América do Sul (Mendoza/ARG e Santiago/CHI). Ou seja, Punta del Este, Montevidéu e Buenos Aires foi só um aquecimento. Como diz minha irmã: "Que metidos!".


Bom, quanto ao dia de hoje, também foi muito movimentado. Começamos com o passeio por La Bombonera - estádio do Clube Atlético Boca Juniors (http://www.bocajuniors.com.ar). Como podem ver na foto ao lado, dois torcedores do El Paranaense (http://www.furacao.com) estavam presentes no grupo de hoje.

O passeio completo que fizemos consiste em: um vídeo passado em uma sala escura contando a história da sociedade boquense, um tour pelo Museu de La Boca (onde eles guardam - com orgulho - um pedaço de madeira do Morumbi quando da final da libertadores com o Palmeiras), uma passada pela arquibancada da torcida 12, fotos no campo, vestiários, sala de imprensa, etc. Comprar na loja do Boca, nem pensar! Tudo com mais de 30% de ágio sobre o mercado normal no centro da cidade. E olhe que não estou comparando com cópias.

Depois um passeio por Caminito, no bairro da Boca. Artistas, artesãos, dançarinos de tango, restaurantes e muito perigo! Em todo passeio, desde o início, na feira livre tem que ser feito com muito cuidado. Para quem não sabe, o bairro é o mais violento da grande Buenos Aires e nem mesmo os turistas escapam dos assaltantes. Mas, tudo bem, passamos ilesos por essa.
Para terminar, mais uma passada por ruas de compras e almoço num shopping (que saudades do ar condicionado de shoppings). Com o valor de uma calça jeans em Curitiba (R$), a Sandra comprou um montão de blusas, saia e calça - en Pesos Argentinos. Só quero ver como carregar tudo! HeHeHe...
Amigos; obrigado por estar acompanhando nossa viagem pelo blog, e obrigado pelas mensagens por e-mail. Não podemos prometer atualizações para amanhã, pois teremos todo o dia na estrada e não sabemos como chegaremos em Mendoza.
Beijos à todos,
Ricardo e Sandra.

Impressões Femininas - por Sandra



Creio que todas as mulheres colocariam na mala, para conhecer Buenos Aires, roupas elegantes pois imaginamos que Tango combina com classe. Pois muito bem; o item mais importante para incluir na mala deve ser a boa e velha havaianas. Sim! É o que mais se usa, não importa a ocasião. Salto alto, só os travestis, eu que sou apaixonada por salto, e nem coloquei na mala nada superior a salto 5, ainda não consegui usar. Mesmo a noite, em la Ricoleta, uma “moleca” ta de bom tamanho.
A princípio achei que os cabelos eram mal cuidados e sem escova, pranchinha então nem se vê. Agora entendi! Pode arrumar o cabelo o quanto quiser, ao final do dia ele estará duro e sem vida. O clima durante o dia é muito quente, não existe roupa leve o suficiente. No entanto, todos os lugares possuem ar condicionado, dureza só para quem tá na rua. E por falar em rua, após 2 dias, posso dizer que estou íntima de Buenos Aires. Andamos por tudo, principalmente pelas ruas de compras. A Calle Florida é como a Rua XV/Curitiba, e a Av. Corrientes como a 25 de Março/SP (tem de tudo só que a qualidade deixa a desejar). Calçado é artigo de luxo! Já havia reparado que em Montevidéu as lojas não tinham nada bonito e aqui também. Olhando os pés achei que era mau gosto, após dois dias chego a conclusão que é necessidade. Todos procuram calcados confortáveis pois se caminha muito, não dá pra pegar táxi a toda hora. Em Montevidéu, as pessoas moram em apartamentos e possuem cachorros grandes, que passeiam livres ao lado dos donos pela orla. Já em Buenos Aires - no centro - também vemos muitos cachorros, porém os donos não recolhem suas fezes (nojentos). As mulheres não usam maquiagem, ao contrário do que se vê no litoral de Santa Catarina, quando achávamos graça das Argentinas maquiadas nas praias. E para terminar, achei todos extremamente educados com os turistas, ninguém tentou tirar vantagem, entendem bem o português e facilitam a comunicação. Para quem deseja conhecer la Capital Federal de Argentina, faça isso num feriado de 3 ou 4 dias, é mais que suficiente (para quem fará isso em Avião).
Besos,
Sandra.



Hola, buenos dias!


Diretamente da Casa Rosada, no dia 20 de dezembro de 2007, vão as impressões do primeiro dia completo en la Capital Federal de Argentina.


Começamos o dia caminhando muito... e terminamos também! Ih, ficou redundante.


Fizemos uma caminhada pelos principais pontos turísticos do centro da cidade (Congresso Nacional, calle 25 de mayo, Obelisco, calle 9 de julio, Flórida, Casa Rosada, Banco de La Nacion, Catedral de Buenos Aires, av. Santa Fé, Teatro Colón e outros). As 16h estávamos estafados e paramos em um café para tomar algo. Eu (Ricardo) tomei 1litro de chopp Quilmes e a Sandra 1/2 litro de suco de laranja. Neste dia, não almoçamos, pois fizemos um lanche rápido no McDonald's.


A noite fomos conhecer a famosa Puerto Madero. É o antigo porto de Buenos Aires, totalmente reformado e tranformado em ótimo e central ponto turístico. Muitos restaurantes, lojas e os pontos turísticos: Ponte Sarmiento, Museu de Fragata e Parque Mujeres Angentinas. É tudo muito lindo, como podem ver a foto ao lado. No fundo o Hotel Hilton, e um barco "balada" na frente.

Acho que ainda não contei, mas realmente é muito barato andar de táxi nesta cidade. Do centro para a Ricoleta e para Puerto Madero, gastamos cerca de $16 Argentinos para ida e volta.

Acabamos de tomar café, e vamos a La Boca durante o dia.

Até amanhã com "Impressões de uma mulher", por Sandra.

Besos,

Ricardo e Sandra.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Mi Buenos Aires querida!
Si... pero no tanto.
A primeira impressão da cidade, ao sair do porto (Buquebus) foi: "socorro, quero sair desta loucura. Eles são muito mau educados no trânsito!".
Depois que conseguimos um lugar para ficar - e não foi nada fácil - tratamos de aproveitar a estada para conhecer tudo. Fomos a la Ricoleta, o bairro mais badalado e turístico da cidade. Muitos restaurantes enfileirados por várias ruas, inclusive, cercando uma espécie de centro comercial com diversas salas de cinema. Ah, como me lembra a Sandra, tudo isso cercando o Cemitério Municipal de Buenos Aires (com paredes de quase 10m de altura). Havia uma festa, que não descobrimos do que se tratava, muitos fogos e muita gente na rua. Foi até complicado conseguir um lugar legal para cenar. Comemos uma pizza, tomamos um vinho argentino e passeamos bastante.
Hasta la proxima!
Ricardo e Sandra.

Colonia del Sacramento.
Esta é a pequenina cidade que fizemos a passagem do Uruguai (Colonia del Sacramento) para Argentina (Buenos Aires), com o Buquebus (www.buquebus.com). Cerca de 10km antes de chegar na cidade, a rodovia é cercada de palmeiras, formando uma linda paisagem costeando a "caminera". Colonia del Sacramento se parece muito com cidades históricas litorâneas brasileiras como: Parati/RJ e Antonina/PR. Guardadas as devidas proporções, pois é uma "tica ciudad Uruguaya", existem muitos pontos para visitações como: farol, museu da cidade e várias praças - bem como - a arquitetura e o comércio totalmente voltados ao turismo. Como tivemos que esperar o horário do Buquebus, almoçamos uma parrillada (comida típica de países castelhanos). Nos faltou um pouco de sorte, pois não era uma parrillada completa como ouvimos de nativos da região.
Bem, como informação mais importante e marcante do Uruguai é que é um povo muito educado, amistoso e que gosta muito dos brasileiros. Uma atendente do Ibis, de Montevidéu, até arriscou falar português com a Sandra, como forma de ser mais amável. Foi uma estada muito gostosa, desde a entrada em Chuy até a saída em Colonia del Sacramento.
Hasta luego!
Ricardo e Sandra.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Hola!
Tudo estava indo maravilhosamente bem até... descobrir que o cartão de memória da máquina fotográfica "deu uma pane geral"! Acabo de descobrir que as pouco mais de 160 fotos tiradas, talvez tenham sido perdidas. Mas calma, amanhã vou procurar uma loja especializada para ver o que posso fazer.
Bem... voltando ao bom humor...
Ontem foi um ótimo dia. Trajeto de Chuí a Punta del Este foi muito tranqüilo. A estrada é ótima e sem movimento. Rodamos mais de 90km até cruzar com o primeiro caminhão. Até parece que estamos em uma freeway (livre de veículos pesados). Passamos pelo forte de Santa Tereza e pelo parque. Recomendamos, mas uma passagem breve. Uma hora é possível ver os dois, que ficam distantes cerca de 8km.
Já em Punta... "coisa de cinema"! Muito lindo, muitas pessoas de muitas partes do mundo e todos muito atenciosos. O que mais gostei foi quando paramos para almoçar. O "mozo" (garçon) perguntou de onde somos e quando respondi "de Curitiba" ele perguntou: "La ciudad del Paranaense? Ellos veniram acá 2 veces, e por las 2 veces venceran El Nacional." Que lindo, o Furacão sendo reconhecido pelas Américas. Fizemos o caminho de Punta para Montevidéu pela interpraias (interbalneários). Uma rodovia pedagiada e muito boa. Passamos por Piriápolis, que também é uma praia muito bonita, com um pier muito legal.
Montevidéu... a primeira impressão é de como os uruguaios dirigem mau! O trânsito é muito bagunçado, e ainda disseram que em Buenos Aires é pior - sinceramente não sei se é possível. Mas é uma linda cidade. Os contrastes mostram por si. A cidade velha liga-se ao centro novo. Tem uma rua que se parece muito com a nossa Boca Maldita (Curitiba/PR). Alguns bares com turistas bebendo chopp as 9h da manhã, e muito comércio. Tomamos um café e depois fomos à primeira vinícola (bodega) da viagem. QUE ESPETÁCULO!!!
Juanitó, é uma localidade perto de Montevidéu (aprox 40km do centro). É a maior vinícola do Uruguai, e a única que exporta para Brasil, Canadá e Europa. Pagamos US$ 19,00 por pessoa para uma degustação, com 6 vinhos, uma tábua de frios e duas cestas com empanadas de queijo e carne. Os vinhos... são maravilhosos e os preços muito parecidos com o que pagamos pelos melhores do Vale dos Vinhedos (Bento Gonçalves/RS). Foi realmente o passeio do dia. Para terminar, fomos passear pelo bairro Carrazco, que se caracteriza pela gastronomia para turistas. Aliás, é neste bairro que fica a embaixada brasileira em Montevidéu. Alguém sabe o motivo?
Bem, por hoje fico aqui. Amanhã vamos para Buenos Aires, "la ciudad de los hermanitos".
Abraços à todos,
Ricardo e Sandra.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Oi, agora escrevendo diretamente de Chuí. Só não consegui descobrir direito de qual; no celular já estamos com o sinal de Barra del Chuy (URU), mas o hotel fica no Chuí (BRA).
A viagem de Forquilhinha/SC - saindo as 7h45min, foi muito tranqüila.
Não foi desta vez, mas quem passar por aqui não pode perder a oportunidade de conhecer a chácara (com vinícola) da Família Topanotti, em Meleiro/SC (no trajeto entre Forquilhinha e Araranguá).


Um pequeno trecho movimentado até a entrada de Torres/RS - via BR 101 - em razão do intenso movimento de caminhões. Já na interpraias e na freeway - litoral gaúcho - o limite de velocidade de 80km/h deixou a viagem um pouco monótona. Afinal, são cerca de 15 radares em 188km de estrada. A chuva também prejudicou um pouco a visibilidade para apreciarmos a paisagem.
O mais interessante foi a passagem após Porto Alegre com destino ao Chuí. De POA a Pelotas, estrada pedagiada e muito bem conservada, mas com movimento razoável. De Pelotas/RS a Chuí/RS, realmente parecia estar chegando o fim do Brasil. Passávamos por um carro a cada 10 ou 15 minutos. Apesar de não ser pedagiado, este trecho está muito bem conservado. Uns 50km após Pelotas a sensação de "pampas" é muito intensa. Vemos o horizonte muito distante, com quase nada de elevações. Gado, arroz de molhado e milho formam a paisagem da região.
Na chegada em Chuí, fiz a declaração do meu laptop e da máquina fotográfica na Receita Federal, para evitar transtornos na volta.
Estamos no Hotel Firper no Chuí brasileiro. Simples, mas muito bem conservado e limpo - e com uma tarifa aceitável para a região (R$ 80,00 / casal - com café da manhã, garagem coberta e portaria trancada). Os shoppings (free shops) não têm preços tão bons quanto esperávamos, mas deu pra comprar um espumante Espanhol (US$ 6,60).
Bem... amanhã levantamos e saímos cedo com destino a Montevidéu/URU, com algumas paradas no caminho para aproveitar locais turísticos.
Abraços aos amigos,
Ricardo e Sandra.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Boa noite! Aqui em Forquilhinha são 20:51.
Fizemos uma ótima viagem, de Curitiba para cá. Como sempre, trânsito intenso no trecho Florianópolis/Tubarão, mas no restante muito tranqüilo.
Como conhecemos bem o litoral de Santa Catarina, nada que chamasse a atenção. Mas para um viajante de primeira vez pelo lindo litoral catarinense, a cor do mar próximo a Ilha da Magia é fantástica. Chegamos na casa da vó Maurícia, e já fomos pra mesa com um básico, mas muito especial, café da tarde.
O mais interessante foi aprender a utilizar o GPS emprestado por um amigo (grande Dino). Parecíamos duas crianças com brinquedo novo. E olha que o negocinho funciona mesmo.
Como chegamos quase 20h aqui, a foto da chegada ficou para amanhã. Vou tirar uma foto com a casa da Vó no fundo.
Amanhã o destino será a fronteira com o Uruguai, com paradas em Pelotas (almoço) e na Reserva do Taín. Dependendo de como for, podemos até passar para o Uruguai amanhã mesmo.
Pra não alongar muito, fico por aqui.
Abraços à todos,

Ricardo e Sandra.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Oi,
Amanhã começa a viagem. Primeiramente no território brasileiro, com uma pequena parada na cidade de Forquilhinha/SC, para "dar um cheirinho" na minha avó.
No Domingo pela manhã saíremos de Forquilhinha/SC com destino à Santa Tereza/URU. Ainda não temos certeza do local exato de parada que provavelmente será, ainda, no Brasil.
Para quem desejar acompanhar, abra novamente o blog a partir de segunda-feira (17/12), quando já deveremos ter postado algo sobre a passagem pela frenteira Brasil/Uruguai.
Abraços,
Ricardo.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Abertura do Blog

Oi pessoal,



Resolvi abrir este blog, pois o uso do celular na viagem será muito caro. Assim posso postar fotos e informações das principais passagens da rota das principais cidades do sul da América do Sul.

Convido que venha visitar o blog todos os dias, mas adianto que nem todos os dias conseguirei postar novos assuntos e fotos.

Abraços,



Ricardo.