domingo, 23 de dezembro de 2007

Mendoza - A Província do Vinho na Argentina


Amigos, onde - no Brasil - é possível fazer 1.100km em 9h40min? Pois foi isso que fizemos ontem, com média de 117km/h (de acordo com o GPS). A estrada é maravilhosa, e tudo ajudou. Nem é possível mostrar, por fotos, como é este caminho. A maior reta que pegamos foi de 43km, sem nenhum tipo de desvio. Depois dela, uma curva de 10 graus à esquerda e outra reta de 28km. Algo realmente impressionante! Outra preciosidade desta estrada é a duplicidade dela por mais de 300km (em concreto), e iluminação em um trecho de mais de 120km, próximos de Mendoza.


Ah, não poderia deixar de ser: fomos abordados amigavelmente por um "Polizia Caminera" que nos pediu una contribuicion. Me fiz de não entendido e ele disse para seguir viagem com tranqüilidade. As paisagens são muito bonitas, transitando entre pastagens e agricultura.
Na chegada, após deixarmos as coisas no hotel (Ibis), fomos conhecer um pouco do centro da cidade. "Não parece uma cidade com mais de 1milhão de habitantes"; foi a primeira coisa que pensamos. Aparência e tranqüilidade de uma cidadezinha do interior do Paraná, com cerca de 200mil habitantes. Todas as ruas são arborizadas e há canais pelas duas laterais de onde desce água da cordilheira para manter a vegetação viva. A humidade relativa do ar - no verão - beira o absurdo de 10%. Somente com a arborização e a canalização da água é que permitem vida humana aqui. Caso contrário, seria um deserto insuportável. Chegamos com mais de 35 graus de temperatura, que perdurou até mais de 1h da manhã. A vida noturna é como Buenos Aires. As pessoas saem das casas (hotéis/pousadas/etc.) após as 22h, e ficam rodando até encontrar um lugar que agrade para ficar até as 3 ou 4 da manhã. Existem vários locais que concentram restaurantes, cafés e bares na cidade. Cada qual com seu grupo (tribo) de preferência.
A Av. Collón foi onde ficamos. Um restaurante muito bacana, onde a Sandra comeu uma Polakita (salsicha bock com chucrute), e eu comi um Cerdo com Moztarda (que na verdade foi um frango, pois a moza equivocou-se). Este não foi o único equívoco da nossa estada em Mendoza. A comunicação é muito difícil aqui. É como um "manezinho da ilha" falando com um "paraíba"; só que em idiomas diferentes. Os mendozinos falam muito rápido (quase cantadinho), e não entendem absolutamente nada em português. Mesmo meu portuñol não tem sido muito útil para evitar enroscos.
Amanhã continuamos, pois teremos muito pra contar das primeiras Bodegas visitadas em Mendoza.
Adiós amigos,
Ricardo e Sandra

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